Belo Horizonte, 1º de outubro de 2023
1º de Outubro é O Dia da Pessoa Idosa. Também é Dia Mundial da Urticária. ¯\_(ツ)_/¯. Em 331 a.C. Alexandre, o Grande, derrota Dario III da Pérsia na Batalha de Gaugamela. Em 1752 Benjamin Franklin realiza a experiência com a pipa, para provar a eletricidade nos raios. Em 1774 o Marquês de Pombal publica o decreto que extingue a Inquisição portuguesa. Em 1847 Maria Mitchell, atenta ao céu, descobre um cometa visível a olho nu. Em 1867 foi publicado O Capital, de Karl Marx. Exatamente um ano depois foi a vez da publicação de Mulherzinhas, de Louisa May Alcott. Em 1888 saiu a primeira revista National Geographic. Em 1898 os judeus são expulsos das principais cidades russas. Em 1918, Lawrence da Arábia captura Damasco. Em 1946 os líderes nazistas são condenados nos Julgamentos de Nuremberg. Em 1960 a Nigéria se livra do Reino Unido. Em 1979 nasceu Walewska Oliveira, que partiu ainda agora deixando uma quadra silenciosa para sempre. Em 2012 nos deixou o imprescindível Eric Hobsbawm.
Tão cedo que ainda está escuro lá fora. ♣ Raymond Carver |
Em 1º de Outubro de 1917, escreveu Virgínia Woolf em seu diário:
Segunda, 1 de outubro
Fui de bicicleta até Lewes – ida & volta. Passei por um bêbado sendo levado até Lewes em sua carroça de frutas por um policial. Vi outra gritaria entre dois policiais em Lewes. Feira, presumivelmente. Fiz compras. Encontrei Roger. Ansioso sobre os ataques. Outro na noite passada entre 7 & 8: ouvimos [a notícia] mas não vimos nem escutamos nada. Tempo ainda perfeitamente bonito quente sem vento. Vieram homens & apanharam árvores caídas, que arrastaram com cavalos.
Virginia Woolf – Diário I – 1915-1918 – Ed. Nós
Attenzione corazón
A carta da semana é o Valete de Paus. Às vezes também chamado de pajem, princesa ou criança de paus. O Valete de Paus é uma carta que representa a energia criativa, a iniciativa e a aventura. Ele simboliza alguém que tem a mente curiosa e entusiasmada, e está sempre pronto para explorar novas possibilidades. Como é um dos pajens, ele tem uma energia muito grande. Em inúmeros baralhos ele é representado como um adolescente ou alguém muito jovem, simbolizando assim uma vibração impulsiva de inícios. Ele é o jovem cheio de vontades, de entusiasmo e energia. Seu impulso principal é sair pelo mundo em busca de aventura.
Muito frequentemente este jovem, nos dias de hoje está imerso em telas e redes sociais. Ele tem muita vontade, muita energia e pouca atenção. Não falta a ele ação, não falta entusiasmo, falta estar aqui, olhar para o lado, levantar os olhos das telas e perceber que a avó precisa de ajuda para se levantar, ou que o cachorro, que ele tanto implorou para ter, precisa passear. Ou se ele já saiu para a aventura, notar que existem pegadas do inimigo no caminho, ou que os ratos estão abandonando o navio onde ele navega. Ou simplesmente que o sol está se pondo e dando um espetáculo magnífico, basta levantar os olhos do celular. Ele pode até fotografar o momento, olha só!
Então, para essa semana o pedido deste menino é que prestemos atenção, que exercitemos essa atitude em nossa vida.
Como passamos nossos dias, é, claro, o modo como passamos nossa vida
diz Anne Dillard, lindamente. Atenção é vida, onde colocamos nossa atenção estamos criando vida e futuros. Criando a memória, os vestígios dos nossos dias. Uma vida sem atenção, eu imagino, vai ficando como uma casca fina e oca. Talvez seja melhor ter mais recheio nos dias finais.
Para a filósofa Simone Weil, a atenção é um olhar, não um apego. Um olhar para as coisas de onde jorra luz. E para essa pensadora, a atenção é um sair de si, quase como uma prece. Ela entendia que a atenção é a prece natural da alma, e que a plenitude da atenção é alcançada quando se volta para fora de nós.
O grande apelo desta pensadora era que nos entregássemos à atenção, tendo em vista suas contradições. Fixar a atenção num problema pode ser apenas um escape da falta primordial que todos temos. A atenção não deve ser fixada no objeto a que se dirige, ela é um estado do ser, as coisas são sempre voláteis. Por isso, a atenção é lenta, despojada, requer trabalho e tem em si mesma a contradição da mudança constante de tudo aquilo em que se fixa.
Sem mais dificultar, ao olharmos a juventude e impulso do arcano da semana devemos nos lembrar de sair para o mundo, mas prestando atenção na vida. Prestar atenção aos dias, não deixa-los passar em branco para que a vida não reste vazia. Onde estava sua atenção quando chegou aquela tempestade numa tarde de verão? A atenção não tem qualidade, lembre-se, não estamos aqui para sorrir bobamente para tudo, essa semana é para prestar atenção, não para fazer o jogo do contente.
Essa é uma carta que também está muito sincronizada com o espírito do nosso tempo, vivemos uma época de muita desatenção, de estímulos que nos sufocam, escolhas que nos enterram e ficamos sem saber onde colocar nossa atenção. A falta de foco é uma queixa bastante moderna, é algo que todos nós sabemos que acontece. Não é à toa que a sabedoria do mindfulness faz tanto sucesso. É porque realmente basta uma respiração de cada vez. Cheira a vela e assopra a flor.
Eu desconfio que prestar atenção chama a beleza. Se a cada dia basta seu mal, que a cada dia baste sua beleza. Se ela vier, vamos sair pra ver o sol e passar uma tarde em Itapoã.
Ah, e já ia me esquecendo: preste atenção nas pessoas, preste atenção nos seus, todo mundo quer atenção. A atenção é um presente muito precioso.
Pela atenção, obrigada. Boa semana.
![]() A carta Pajem de Paus é a representação da energia jovem e empreendedora, que busca novas aventuras e desafios. Esta carta é associada ao elemento fogo, que simboliza a paixão, a criatividade e a energia vital. Na representação mais tradicional, o Pajem de Paus é um jovem que carrega um bastão, símbolo da sua força interior e da sua capacidade de liderança. Ele está sempre pronto para enfrentar novos desafios e descobrir novas possibilidades. Esta carta representa a energia da juventude e da inovação, que é fundamental para o crescimento e a evolução pessoal. No tarot, o Pajem de Paus é muitas vezes associado a um mensageiro que traz notícias importantes. Ele pode representar uma nova oportunidade de trabalho, um novo projeto ou uma nova paixão. Esta carta sugere que devemos estar abertos às novas possibilidades que a vida nos oferece, e que devemos ter coragem para enfrentar os desafios que surgem no nosso caminho. O Pajem de Paus também pode representar a energia criativa que está presente em todos nós. Esta carta nos lembra que devemos explorar a nossa criatividade e buscar novas formas de expressão. Ela nos incentiva a sermos mais ousados e a experimentar coisas novas, sem medo de errar. No amor, o Pajem de Paus pode indicar o início de um novo relacionamento, cheio de paixão e entusiasmo. Esta carta sugere que devemos estar abertos ao amor e à intimidade, e que devemos ser honestos e autênticos com os nossos sentimentos. No trabalho, o Pajem de Paus pode indicar o início de um novo projeto ou uma nova oportunidade de emprego. Esta carta sugere que devemos estar abertos às novas possibilidades profissionais, e que devemos ser corajosos e determinados na busca pelos nossos objetivos. Esse Pajem é a representação da energia jovem que busca novas aventuras e desafios. Ela incentiva a exploração da criatividade e a busca de novas formas de expressão. |
Atenção para este texto
Uma geração passa e outra geração lhe sucede: mas a terra permanece sempre firme. O sol nasce, e se põe, e torna ao lugar de onde partiu: e renascendo aí, faz o seu giro pelo meio-dia, e depois se dobra para o norte. O vento corre visitando tudo em roda, e volta sobre si mesmo em longos circuitos. Todos os rios entram no mar e o mar nem por isso transborda. Os rios tornam ao mesmo lugar de onde saem, para tornarem a correr. Todas as coisas são difíceis: o homem não as pode explicar com palavras.
Eu vi um pardal de cabeça laranja entrando pela cozinha procurando pão. Um pardal que bicava o chão com olhos de cor caramelo, não me vendo, nem vendo nada, e eu o olhava trazendo a cor daqueles olhos sem nada para os meus olhos cheios de coisas. Um pardal mudo que eu vi de perto na cozinha e que não me olhava nem sabia quem eu era. O olho não se farta de ver, nem o ouvido se enche de escutar. Que é o que foi? É o mesmo o que há de ser: Que é o que se fez? É o mesmo o que se há de fazer. Não há nada que seja novo debaixo do sol, e ninguém pode dizer: Eis aqui está uma coisa nova. Eu não me lembrava de antes ter visto um pardal de cabeça laranja, mesmo talvez já os tendo visto muitos e outras vezes. Mas esse dessa cabeça e desses olhos, que esvaziou os meus olhos do meu olhar, eu nunca tinha antes visto. Ele voou e não olhou. Não há memória do que já foi, mas nem ainda haverá recordação das coisas que têm de suceder depois de nós, entre aqueles que hão de existir em tempo a elas muito posterior. Um pardalzinho é um pássaro tão comum, tem milhares deles aqui perto de casa, mas esse pardal que entrou na minha cozinha e tinha cara de bravo; ficou olhando para as laterais apressado, era gordo, deu umas esticadas no pescoço, esse pardal eu nunca tinha visto. Pode ser que eu nunca tenha visto um outro pardal assim. Será que todos os pardais têm pescoço laranja? Eu vi tudo o que se passa debaixo do sol, e eis que achei que tudo era vaidade, e aflição de espírito. Os perversos dificultosamente se corrigem, e o número dos insensatos é infinito.
Noemi Jaffe – Todas as coisas pequenas – Edição própria
Evandro Alves
Tentar e AtentarPrestar atenção é tanto uma arte como uma habilidade. Eu que o diga, portadora de TDA, diagnosticada há mais de uma década. Para mim, na minha vida pequena, atenção é artigo de luxo, para o bem e para o mal. Tanto na falta de vontade de me focar no que é desinteressante quando nos meus infinitos hiperfocos. É um tema que me acompanha todos os dias. E talvez por isso tinha mais obra pra indicar, muito mais, esse também é um assunto fértil. Mas fiz esse recorte aí para começar a reflexão sobre a atenção. |
Livro
Esse livro é lindo. Foi indicação de uma grande amiga. Ele ensina a atravessar fases difíceis e ensina a prestar atenção na vida. É delicado e profundo. Escrito pela mulher que teve o filho bebezinho sequestrado no que ainda hoje é um dos maiores mistérios dos EUA. Ele ensina com as conchas do mar o poder da atenção. E como Simone Weil, de certa forma, Anne entende a importância que existe em prestar atenção. É um belíssimo livro, que fica ecoando na gente, mesmo tendo sido escrito há tanto tempo, e numa realidade tão diferente.
O mar não recompensa os que são por demais ansiosos, ávidos ou impacientes. Escavar tesouros mostra não só impaciência e avidez, mas também falta de fé. Paciência, paciência e paciência é o que nos ensina o mar. Paciência e fé. Precisamos nos deitar vazios, abertos e sem exigências, como a praia – esperando por um presente do mar”
Presente do Mar – Anne Morrow Lindbergh
“O Presente do Mar” é um livro escrito por Anne Morrow Lindbergh. Publicado pela primeira vez em 1955, é uma meditação profunda sobre a vida, o amor, a solidão e a busca por significado. A obra é uma espécie de diário pessoal, no qual Lindbergh compartilha suas reflexões enquanto passa um tempo em uma casa de praia. Durante esse período de isolamento, ela observa a natureza ao seu redor, contempla o oceano e reflete sobre as complexidades dos relacionamentos humanos. Uma das principais metáforas do livro é a analogia entre a vida e o oceano. Lindbergh compara a jornada de uma pessoa ao longo da vida com as marés, alternando entre momentos de tranquilidade e tempestade. Explora temas como a necessidade de solidão para o autoconhecimento, a importância de preservar a individualidade em um relacionamento e a aceitação das mudanças inevitáveis. “O Presente do Mar” também toca de maneira bem rica questões de gênero e papel da mulher na sociedade, obviamente com as limitações de uma época. Anne Lindbergh era uma mulher à frente de seu tempo e suas reflexões sobre a autonomia feminina e a busca por equilíbrio entre as demandas familiares e individuais ainda são relevantes nos dias de hoje. O livro é conhecido por sua linguagem poética, introspectiva, o que o torna uma leitura bem profunda.
Filme
O Cheiro do Papaia Verde – 1993 – Tran Anh Hung. Filme lindo. Ensina atenção também, é todo feito de atenção a gestos, expressões, ao tempo, às emoções, aos cheiros e gostos. Além da história bonita e cheia de delicadeza. É tão belo e silencioso que não resta muito mais senão atentar para o que tanto chama a atenção. É tocante e como disse alguém, poesia na tela. Está disponível no Amazon Prime
O filme mostra a vida de uma pequena camponesa que, em busca de melhores oportunidades, deixa sua aldeia para trabalhar como empregada na casa de uma família burguesa em Saigon. No entanto, o clã em que ela vai trabalhar já não desfruta mais dos tempos de luxo e fartura, enfrentando os impactos da crise econômica que assola o país e lidando com as frequentes ausências do dono da casa, Ngoc Trung Tran, que misteriosamente some por algum tempo levando consigo dinheiro. Sem o apoio do marido, a esposa de Ngoc Trung Tran assume o controle das finanças da casa e busca sustentar seus três filhos, sendo um adolescente e os outros ainda crianças. Além disso, a avó paterna, vivida por Thi Hai Vo, permanece reclusa em seu quarto desde a morte da neta, que teria a mesma idade de Mui, a protagonista da história. Mui vai se adaptando aos afazeres domésticos com a ajuda de Ti, uma empregada já idosa. Sob a orientação de Ti, Mui aprende a colher mamão verde, ralá-lo, servir as refeições e limpar o chão. Conforme o tempo passa, a situação econômica da família piora e a rotina da casa é abalada com a morte do pai. Nesse ponto, Mui já é uma jovem mulher, mas não tem mais possibilidades de continuar trabalhando naquela casa e é enviada para a residência de Khuyen, um amigo da família.
Khuyen, interpretado por Hoa Hoi Vuong, é um homem sofisticado e pianista clássico que fala francês fluentemente. Ele também possui uma amante dispendiosa, vivida por Vantha Talismán. Aos poucos, Mui demonstra sinais de estar apaixonada por Khuyen, porém ele inicialmente não percebe. No entanto, quando finalmente se dá conta dos sentimentos dela, Khuyen fica balançado e repensa sua relação com a jovem empregada. Além do enredo romântico e simples, o filme retrata importantes aspectos históricos e sociais como pano de fundo. Ele nos transporta para uma sociedade em meio a mudanças culturais e econômicas antes da triste Guerra do Vietnã. Mui representa milhares de mulheres que viveram como servas durante anos.
Documentário
O Movimento das Coisas – Manuela Serra, 1985. Indico pois é um documentario quase que todo sobre prestar atenção nas coisas. Ele também tem um história interessante, só estreou no circuito comercial 35 anos depois de ter sido feito. Ganhou prêmios, foi reconhecido na Europa, mas fora de Portugal. Em Portugal não apreciaram, excluíram a diretora e a desprezaram, o que contribuiu para que ela nunca mais filmasse e desenvolvesse um amargor contra seus pares naquele país e contra toda intelectualidade. Só muito mais velha ela pode ver o filme ser apreciado por um público mais jovem e pode desfrutar de um pouco de reconhecimento. Mas além disso é um filme muito bonito. Acompanha a rotina de 4 famílias em um vilarejo no interiorzão de Portugal vivendo sua vida modorrenta e bonita ao mesmo tempo. Os moradores do local têm um estilo de vida que remonta a algo medieval. O interessante de vermos este documentário agora é perceber que estamos muito longe deste jeito de viver em 2023, mas que foi em 1980, não tem tanto tempo assim, estamos perto demais e longe demais daquela vida. É um documentário lento, suave, de pessoas que têm um cotidiano tal que não lhes resta muito mais do que prestar atenção. Tem todo no YouTube, é só clicar aqui
“O Movimento das Coisas é um dos filmes mais curiosos que nas décadas de setenta e oitenta abordaram o universo rural do norte português. Começado a desenvolver no interior da Cooperativa VirVer, em cujos projetos Manuela Serra trabalhou durante vários anos, só seria concluído algum tempo depois. Contudo, tudo aquilo que terá sido a razão de ser da maior parte dos outros filmes documentais, sobretudo etnográficos, parece ter sido aqui depurado, senão eliminado, gerando outros sentidos. A sua simplicidade só parece ter paralelo na discrição com que foi recebido (nunca chegou a estrear comercialmente). Precisou este “filme sobre o tempo” de uma prova do tempo?”
Série
Sherlock – 2010 – Mark Gatiss. Indico porque Sherlock é o personagem que mais prestou atenção na história da literatura né? Se tem alguém que ensina a prestar atenção em todas as suas nuances, é Sherlock Holmes. Indico porque tem Benedict Cumberbatch, e também porque não é uma série muito extensa. E principalmente porque é uma série excelente, eu adoro, vi muito empolgada e acho que é um ótimo divertimento. Mas é claro que os livros também estão indicados, aliás, o genêro inteiro. Todo gênero policial é um grande exercício de prestar atenção.
Sherlock é uma série britânica de televisão que estreou em 2010 e foi criada por Steven Moffat e Mark Gatiss. A série é baseada nas histórias de Sherlock Holmes, escritas por Sir Arthur Conan Doyle, e apresenta uma versão moderna do famoso detetive. A série tem como protagonista Benedict Cumberbatch, que interpreta Sherlock Holmes, um detetive excêntrico e brilhante que trabalha com o Dr. John Watson, interpretado por Martin Freeman. Juntos, eles resolvem casos complexos e intrigantes em Londres. Uma das principais características da série é a sua narrativa inovadora e não linear. Cada episódio tem cerca de 90 minutos de duração e é dividido em várias partes, que são apresentadas em ordem cronológica não linear. Isso significa que o espectador precisa prestar atenção aos detalhes para entender completamente a trama. Outra característica marcante da série é a sua produção impecável. Os cenários são detalhados e realistas, e a fotografia é de alta qualidade. A trilha sonora também é muito bem trabalhada e ajuda a criar uma atmosfera tensa e misteriosa. Além disso, a série é conhecida por suas interpretações excepcionais. Benedict Cumberbatch é aclamado por sua atuação como Sherlock Holmes, que é retratado como um personagem complexo e multifacetado. Martin Freeman também é elogiado por sua interpretação do Dr. John Watson, que serve como um contraponto ao detetive excêntrico. A série foi um grande sucesso desde o seu lançamento e acumulou vários prêmios ao longo dos anos.
“A atenção é a forma mais rara e pura de generosidade.” Simone Weil |
Post com a colaboração de @laismeralda, que é a melhor cartomante do pedaço, marque sua consulta com ela.
Como é doido isso de atenção, e como reverbera nas gerações de maneira diferente. Atenção é um conceito universal, mas que é tão singular e pessoal quando aplicado na vida da gente… Me vi tanto nessa aí que tenta prestar atenção em coisas pequenas! Todo bicho é um sinal, ou até a chuva 🙏🏻 depois de tanto calor. Atenção também está diretamente ligada à espiritualidade da gente, sem atenção não há autoconhecimento e, sem autoconhecimento, como julgar o que é sagrado e o que é ordinário? 🤔
Que bom que vc presta atenção a tantas coisas diferentes, pq aí a gente que vai tirando proveito. ❤️
Que lindo, Nalu!!
Minha vida anda tão corrida, que sinto muita falta de prestar atenção nos pequenos detalhes…tem fases que estamos passando por tudo como um rolo compressor, não é nada bom…
Vou tentar mudar isso, pelo menos um pouquinho rs
Amei Nalu
Tem de tudo um pouco, uma delícia. Desde criança gosto desse formato de almanaque, aprendi com meu pai. Prestar atenção está na pauta dos meus dias no sítio, a natureza nos chama, e cada dia é um deslumbre. Obrigada
Comecei a praticar mindfullness pq sentia que estava mas não estava verdadeiramente nos momentos.
E recentemente pude sentir o gosto da atenção sendo a prova mais pura da generosidade.
Obrigada pelas inspirações da semana.
“Cheira a vela e assopra a flor.”
Tô aqui matutando se vc inverteu intencionalmente para ver se alguém prestou atenção mesmo…
Te amo.