se seu corpo ficasse marcado
Belo Horizonte, 19 de março de 2023 

30° 19°


Um dia depois do aniversário da Cynthia. Dia de São José, protetor dos trabalhadores, dia do Artesão. Aniversário do Marcelo Gleiser. Neste dia em 1849 acontece a Revolta do Queimado, principal movimento de luta contra a escravidão do estado do Espírito Santo. Em 1895 Auguste e Louis Lumière, gravam seu primeiro filme usando o cinematógrafo recentemente patenteado. Em 1898 morre Cruz e Sousa, e em 2008 nos deixa Arthur C. Clarke. Em 2021, o vulcão Fagradalsfjall entra em erupção perto de Grindavík na Islândia, esse país que tanto sonho em conhecer.

[…] A partir dos verdadeiros erros da metáfora podemos aprender uma lição.

Não apenas que as coisas são diferentes do que parecem,
e, portanto, as confundimos,
mas que tais erros são valiosos.
Se atentem a isso, Aristóteles diz,
há muito para ser visto e sentido aqui.
Metáforas ensinam a mente

a aproveitar o erro
e a aprender
com a justaposição daquilo que é com aquilo que não é assim.

Há um provérbio chinês que diz,

O pincel não pode desenhar dois caracteres na mesma pincelada.
E ainda assim

isso é exatamente o que um bom erro faz…

♥️
Anne Carson

Em Coimbra, 1943, neste dia, escreveu Miguel Torga em seu diário:

Faz pena. A gente elege entre trinta mil almas meia dúzia de indivíduos para conviver, e, afinal, chega perto deles a defender uma pureza política, uma pureza profissional, uma pureza sexual, e caem sobre nós mil argumentos dum pragmatismo dúbio, suspeito, que confrange. Longe de se receber estímulo para combater as tentações, encontra-se um escorregadoiro conivente para o abismo delas. – É o meio – repito de cada vez, a tentar iludir-me. Mas é inútil vendar o olhos. Até o meio geográfico se pode vencer, quanto mais o meio social. Na luta contra as atrações inferiores do ambiente humano é que está precisamente a beleza duma vida. O meio! Eles é que são o meio, assim perdidos, duplos, comprometidos com a podridão até à raiz.

DIÁRIO II – Miguel Torga  – Ed. Coimbra


Oráculos da Semana

Esta semana nos encontraremos com o Sete de Espadas e com O Tambor, das cartas do caminho sagrado. O Sete de espadas, neste contexto, conta sobre o engano, em todas as suas variações. Junto ao tambor diz especialmente sobre o autoengano. Como uma carta do naipe de espadas, ela traz dificuldades. Pode significar mentiras (as que nos contam e as que nos contamos), trapaça, ilusão. Também fala de estar sobrecarregado com demandas que não fazem mais sentido. Junto ao tambor pode estar mostrando a encarnação da expressão “ouvir outro tambor”. Pode ser que o tambor que toca dentro do peito não esteja sendo ouvido. Pode ser que se esteja fora do próprio ritmo e compasso. E que não ouvir o ritmo interno leve a enganos. Pois o grande tema da semana é engano. Não qualquer engano, mas um engano gerado por estar fora de sintonia com o ritmo interno. Pode ser o engano da ambição, querer mais do que se consegue, pode ser o engano da sobrecarga, lidar com demandas maiores do que a própria capacidade. Pode ser o engano que vem da traição, da trapaça e da mentira. Mentir é uma das piores maneiras de se afastar do próprio ritmo. Mentir mastiga a alma.

Mas o sete de espadas também é o ladrão do tarô. Convém redobrar a atenção para não ser roubado em nada. A semana pede atenção e cuidado com todas as notas de rodapé da vida. E que se aproveite para prestar atenção a qualquer batida de tambor, para acertar seu passo. Aqueles em que seu boi balança. Qualquer tambor. Os literais e os metafóricos. Boa semana.

7 de Espadas

O sete de espadas em geral, é associado com engano, mentiras, traição, desonestidade e estratégias sorrateiras.
No desenho da carta, vemos um personagem carregando cinco espadas enquanto olha para trás, como se estivesse se afastando furtivamente de algo ou alguém. No chão, outras duas espadas estão caídas, ou fincadas, como se tivessem sido deixadas para trás. Essa imagem sugere que o personagem está roubando ou fugindo com algo que não lhe pertence. O Sete de Espadas pode representar um comportamento desleal ou uma tentativa de enganar alguém. O personagem pode estar escondendo suas verdadeiras intenções ou usando artimanhas para conseguir o que quer. Se a carta aparece relacionada a um relacionamento, pode indicar que alguém está sendo infiel ou que há falta de honestidade e confiança entre as partes.
Por outro lado, o sete de espadas também pode ter uma interpretação positiva em alguns contextos. Ele pode indicar que é preciso ser esperto e astuto para alcançar seus objetivos, ou que é necessário usar estratégias incomuns para lidar com uma situação complicada. A carta pode sugerir que é preciso pensar fora da caixa e estar disposto a tomar medidas não convencionais para resolver um problema.
Pode também indicar um sentimento de culpa ou remorso. O personagem pode estar se sentindo mal por ter agido de forma desonesta ou por ter magoado alguém. Nesse caso, a carta pode ser um sinal de que é preciso assumir a responsabilidade pelos próprios atos e buscar a reparação dos danos causados.


“Se o Tambor falou com você, é porque você está sendo solicitado a descobrir seu próprio ritmo interno. Talvez você esteja forçando demais a barra ou atropelando o ritmo. De qualquer maneira, a falta de sincronia exige o realinhamento com as necessidades do corpo. Ritmo é coisa pessoal. Honrar o próprio ritmo é voltar a se harmonizar com o próprio eu. A partir desse ponto o bem-estar pessoal permite que você se harmonize com outros ritmos de vida.
O Tambor também diz que você deve se abrir para a ajuda que as batidas do coração da Mãe Terra podem lhe dar. Em outras palavras, sua mente pode estar supervalorizando a capacidade de seu corpo, e o corpo não pode puxar a necessária energia da Terra porque está tentando acompanhar o passo de seus pensamentos. Se isso é verdade, você está fora do compasso. Diminua a velocidade e redescubra a pulsação de sua verdadeira Mãe. Só assim a sincronicidade de seus movimentos não exigirá esforço algum.
Em todos os casos, o ritmo é a chave. Esteja atento a todos os ritmos e veja como o seu se encaixa. Se ele se sente bem, você se torna a música, e a dança que você está dançando se torna uma celebração da vida.”

Das Cartas do Caminho Sagrado

Um texto para a semana em que ouviremos outros tambores

Tanta coisa que eu não sabia. Nunca tinham me falado, por exemplo, deste sol das três horas. Também não me tinham avisado sobre este ritmo tão seco de viver, desta martelada de poeira. Que doeria, tinham-me vagamente avisado. Mas o que vem para a minha esperança do horizonte, ao chegar perto se revela abrindo asas de águia sobre mim, isso eu não sabia. Não sabia o que é ser sombreada por grandes asas abertas e ameaçadoras, um agudo bico de águia inclinado sobre mim e rindo. E quando nos álbuns de adolescentes eu respondia com orgulho que não acreditava no amor, era então que eu mais amava; isso eu tive que saber sozinha. Também não sabia no que dá mentir. Comecei a mentir por precaução, e ninguém me avisou do perigo de ser tão precavida; porque depois nunca mais a mentira decolou de mim. E tanto menti que comecei a mentir até a minha própria mentira. E isso – já atordoada eu sentia – isso era dizer a verdade. Até que decaí tanto que a mentira eu dizia crua, simples, curta: eu dizia a verdade bruta.

Clarice Lispector – De Amor e Amizade – Crônicas para jovens

Ouvir & Ler & Assistir no deserto desses abandonos

Livro

Na Praia – Ian McEwan. A trama deste livro combina muito bem com os oráculos desta semana, o enredo fala muito sobre enganos. Tanto enganar o outro, mesmo que de forma inconsciente ou involuntária, como o autoengano. É um livro sobre não saber de si, não conseguir encontrar os próprios desejos, não encontrar a tempo a própria voz. Vemos nele uma sucessão de auto enganos, uma cadeia de acontecimentos que mostram os personagens traindo a si mesmos, numa teia de ilusões e enganos mútuos. É um livro maravilhoso, Ian McEwan é um autor sensacional, é um prazer acompanhar sua escrita.


“Na Praia” é um romance envolvente e emocionante de Ian McEwan, publicado em 2007. A história se passa na década de 1960, na Inglaterra, e é uma profunda exploração da intimidade, do amor e das expectativas que cercam o casamento. O livro é narrado em terceira pessoa, alternando entre as perspectivas dos personagens principais, Edward e Florence. A trama se desenrola em torno da noite de núpcias de Edward e Florence, que passam a noite em um hotel à beira-mar, na praia de Chesil, em Dorset. À medida que a noite avança, os dois começam a refletir sobre suas vidas, seus medos e suas expectativas para o casamento. Edward é um jovem estudante de história, ansioso e esperançoso em relação ao futuro, enquanto Florence é uma musicista tímida e apreensiva, ansiosa em relação à intimidade física do casal.
McEwan faz um trabalho incrível ao capturar a tensão e a ansiedade que cercam o primeiro encontro íntimo de Edward e Florence. Sua prosa cria um retrato vívido e intimista dos pensamentos e emoções dos personagens. Temas mais profundos como as expectativas sociais e culturais em relação ao casamento e à intimidade, a luta para se comunicar e entender o outro e a natureza da identidade e da sexualidade também aparecem. O romance é construído com cuidado e sutileza, e os personagens são profundamente desenvolvidos e complexos. Edward é um personagem alegre, otimista e apaixonado, mas também pode ser egoísta e insensível em relação às necessidades de Florence. Florence, por sua vez, é uma personagem delicada, introspectiva e vulnerável, mas também pode ser distante e pouco comunicativa.
A noite de núpcias dos dois se desenrola em um cenário bonito e pitoresco, enquanto eles caminham pela praia, jantam juntos e, finalmente, se preparam para a intimidade. A tensão e a expectativa crescentes culminam em um anticlímax inesperado, que lança uma sombra sobre o casamento recém-iniciado.
“Na Praia” é um romance envolvente e sensível , escrito numa prosa meticulosa, com personagens complexos e temas profundos. É um retrato vívido de algumas facetas do amor, do casamento e da intimidade, que captura as incomunicabilidade que costuma nortear as relações humanas. 


Filme

A Outra – Justin Chadwick – 2008. Hoje essa indicação é muito mais sobre a personagem do que sobre o filme em si. Ana Bolena é uma personagem Sete de Espadas. E sua trajetória também tem muito a ver com a carta O Tambor. Essa rainha trágica é um exemplo cuja vida transcorreu com ela sempre ouvindo outros tambores. Vários elementos desta carta podem ser notados em sua biografia. Os enganos, as traições, as trapaças. Todo sangue derramado a partir disso. Mas principalmente alguém que por tanto se enganar e ambicionar muito mais do que daria conta, não conseguiu nunca estar no próprio ritmo, e sofreu sérias consequências. E além disso, fez muita gente, todo um reino, sofrer por suas ações.


“A Outra” (The Other Boleyn Girl) é um drama histórico dirigido por Justin Chadwick, lançado em 2008, baseado no livro homônimo de Philippa Gregory. O filme é estrelado por Natalie Portman, Scarlett Johansson e Eric Bana nos papéis principais. A história se passa na Inglaterra do século XVI, durante o reinado do Rei Henrique VIII. A trama é centrada em torno das irmãs Anne (Natalie Portman) e Mary Boleyn (Scarlett Johansson), que são manipuladas por seu pai e tio para competir pelo amor do rei, numa tentativa de melhorar a posição social e política da família. O filme retrata o período histórico com bastante fidelidade, com destaque para a reconstituição de época, figurinos e cenários. A fotografia é belíssima, capturando a atmosfera sombria e opressiva da corte inglesa da época. Embora a trama do filme seja baseada em fatos históricos, algumas liberdades poéticas foram tomadas para tornar a história mais dramática e cativante. Isso pode ser um problema para aqueles que preferem histórias mais fiéis à realidade. Além disso, o filme pode ser bastante pesado em alguns momentos, especialmente na retratação de violência e tortura.


Série

Better Call Saul Vince Gilligan, Peter Gould – 2015.  Essa série também traz elementos do Sete Espadas e do tambor, na vida, ações e personalidade do personagem principal. Jimmy/Saul é o mestre do engano, da trapaça, e do auto engano também. Toda a trama se dá com relação às sua mentiras, falsidades e falcatruas. Mas principalmente ele é um autoenganado, cujos subterfúgios não deixam que passo ileso pela ação do sete de espadas. É uma outra personagem que nunca está ouvindo o próprio tambor. Ou, quando está ouvindo, é tarde demais.


Jimmy McGill é o personagem principal de Better Call Saul, e a série explora a vida dele seis anos antes dos eventos de Breaking Bad. Jimmy é um advogado de defesa público em Albuquerque, Novo México, e luta para ser levado a sério por seus colegas advogados. Ele é um personagem complexo, com uma personalidade que mistura humor, astúcia e vulnerabilidade. Jimmy cresceu em uma família pobre em Cicero, Illinois, e tem um passado difícil. Ele trabalhou como golpista e vigarista antes de decidir seguir uma carreira mais respeitável como advogado. No entanto, ele ainda é capaz de usar suas habilidades de vigarista para ajudar seus clientes. Jimmy é um personagem carismático e cativante. Ele é engraçado e tem um senso de humor sarcástico, o que o torna popular com seus clientes. No entanto, ele também tem um lado mais sombrio, e muitas vezes toma decisões questionáveis para alcançar seus objetivos. Jimmy é muito próximo de seu irmão mais velho, Chuck, que é um advogado de sucesso, mas que sofre de uma doença mental que o torna incapaz de trabalhar. A relação entre Jimmy e Chuck é complexa e muitas vezes tensa, com Chuck sendo frequentemente crítico com Jimmy e sua escolha de carreira. Ao longo da série, Jimmy luta para equilibrar suas ambições profissionais com sua ética pessoal e sua lealdade aos amigos e familiares. Ele também desenvolve um relacionamento com Kim Wexler, uma advogada trabalhadora e amiga de longa data, que se torna um interesse amoroso. A performance de Bob Odenkirk como Jimmy é excelente, capturando a complexidade e a ambiguidade do personagem com habilidade e precisão.


Documentário

Terra Deu, Terra Come – 2010 – Rodrigo Siqueira. Este documentário está aqui porque é uma pequena obra prima. Pérola do cinema nacional, eu não poderia recomendar mais que assistissem. Mas o motivo de estar relacionado ao oráculos da semana só vão ficar claro vendo o documentário todo. Não tenho como dizer mais sem estragar a experiência que é assistir esse filme. Acreditem, vale muito à pena.


Pedro de Almeida, garimpeiro de 81 anos de idade, comanda como mestre de cerimônias o velório, o cortejo fúnebre e o enterro de João Batista, que morreu com 120 anos. O ritual sucede-se no quilombo Quartel do Indaiá, distrito de Diamantina, Minas Gerais. Com uma canequinha esmaltada, ele joga as últimas gotas de cachaça sobre o cadáver já assentado na cova: “O que você queria taí! Nós não bebeu ela não, a sua taí. Vai e não volta pra me atentar por causa disso não. Faz sua viagem em paz”.

Dessa maneira acaba o sepultamento de João Batista, após 17 horas de velório, choro, riso, farra, reza, silêncios, tristeza. No cortejo, muita cantoria com os versos dos vissungos, tradição herdada da África. Descendente de escravos que trabalhavam na extração de diamantes, nas Minas Gerais do tempo do Brasil Império, Pedro é um dos últimos conhecedores dos vissungos, as cantigas em dialeto banguela cantadas durante os rituais fúnebres da região, que eram muito comuns nos séculos 18 e 19.

Garimpeiro de muita sorte, Pedro já encontrou diamantes de tesouros enterrados pelos antigos escravos, na região de Diamantina. Mas, o primeiro diamante que encontrou, há 70 anos, o tio com quem trabalhava o enterrou e morreu sem dizer onde. Depois disso, vive sempre em uma sinuca: para reencontrar o diamante só se invocar a alma de seu tio João dos Santos. “É um diamante e tanto, você precisa ver que botão de mágoa.” Ao conduzir o funeral de João Batista, Pedro desfia histórias carregadas de poesia e significados metafísicos, que nos põem em dúvida o tempo inteiro: João Batista tinha pacto com o Diabo?; O Diabo existe?; estamos sozinhos, ou as almas também estão entre nós?; como Deus inventou a Morte?

A atuação de Pedro e seus familiares frente à câmera nos provoca pela sua dramaturgia espontânea, uma auto-mise-en-scène instigante. No filme, não se sabe o que é fato e o que é representação, o que é verdade e o que é um conto, documentário ou ficção, o que é cinema e o que é vida, o que é africano e o que é mineiro, brasileiro. Tem no Youtube.

19 de março, dia de São José

São José é um santo da Igreja Católica Romana que é venerado como o padroeiro da Igreja, das famílias, dos trabalhadores e dos moribundos. Ele é conhecido por ser o esposo de Maria e o pai terreno de Jesus Cristo, e é mencionado nos Evangelhos como um homem justo e piedoso, tendo acolhido a gravidez de Maria com humildade e obediência. Ele foi o escolhido por Deus para ser o pai terreno de Jesus, cuidando dele e protegendo-o da perseguição do rei Herodes. Além disso, São José é reconhecido por seu trabalho como carpinteiro, que sustentava a família com seu trabalho.
Ao longo dos séculos, São José tem sido um modelo de virtude e devoção para muitos cristãos em todo o mundo. A Igreja Católica o venera como um santo e o considera um exemplo de vida cristã e de serviço a Deus. Ele é frequentemente invocado em momentos de dificuldade e como intercessor em orações pela proteção e orientação divina. São José é um exemplo de fidelidade, humildade e amor incondicional a Deus, a Maria e a Jesus Cristo. Seu testemunho de vida continua inspirando e guiando os cristãos de hoje.

Simpatia para São Jose

Para solicitar a intercessão de São José, siga estas instruções: no dia 19 de março, anote os nomes das frutas listadas em pequenos pedaços de papel. Reflita sobre algo que deseja muito, mas acredita ser difícil de alcançar. É importante que seu desejo seja justo e não prejudique ninguém. Dobre os pedaços de papel e coloque-os em uma vasilha. Faça sua oração a São José e, em seguida, retire um dos pedaços de papel da vasilha. Você deve então evitar consumir a fruta escrita no papel por um ano, inclusive evitando alimentos que contenham a fruta ou chocolates com sabor de fruta. Se o seu pedido for justo, ele será atendido ao longo desse ano.

Oração a São José

Salve, guardião do Redentor
e esposo da Virgem Maria!
A vós, Deus confiou o seu Filho;
em vós, Maria depositou a sua confiança;
convosco, Cristo tornou-Se homem.
Ó Bem-aventurado José, mostrai-vos pai também para nós
e guiai-nos no caminho da vida.
Alcançai-nos graça, misericórdia e coragem,
e defendei-nos de todo o mal.

Amém.


dio-Relógio

Uma curiosidade interessante sobre mentiras e enganos é que a maioria das pessoas mente em média três vezes durante uma conversa de 10 minutos. Isso significa que, em um dia típico, as pessoas podem dizer dezenas ou até centenas de mentiras. 


19 de março é o 78º dia do ano no calendário gregoriano (79.º em anos bissextos). Faltam 287 para acabar o ano.


Post com a colaboração voluntária de @laismeralda e @tariqmusashi e involuntária de @maria_angelica

“Todo mundo mente.”
Dr. Gregory House

Se você leu até aqui, obrigada! Esse é o meu almanaque particular. Um pedaço do meu diário, um registro de pequenas efemérides, de coisas que quero guardar, do tempo, do vento, do céu e do cheiro da chuva. Os Vestígios do Dia, meu dia.

© Nalua – Notas da vida comezinha, nas Colinas de Minas Gerais, no auge do verão e um calorão danado