Belo Horizonte, 10 de setembro de 2023
☼17° – 29°
Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Dia do Gordo e do Combate à Gordofobia. Em 1808 foi lançada a Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro jornal impresso no Brasil. Em 1977 Hamida Djandoubi foi a última pessoa a ser executada pela guilhotina na França. Em 1974 Guiné-Bissau se livrou de ser colônia de Portugal. Em 1991 a Banda Nirvana lançava o single “Smells like Teen Spirit”, que os gringos chamam de hino da Geração X (a minha geração rs). Em 1993 estreava o meu seriado mais amado, Arquivo X. Em 1897 nasceu Georges Bataille, em 1930 Ferreira Gullar, em 1937 Jared Diamond, em 1941 Stephen Jay Gould, em 1960 Colin Firth e em 1963 Marian Keyes. 10 de setembro de 1797 foi o dia em que morreu Mary Wollstonecraft e em 1898 morreu Sissi, a Imperatriz.
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“Dai-me um dia branco, um mar de beladona Sophia de Mello Breyner Andresen |
Em 10 de setembro de 1987 escreveu Maria Gabriela Llansol em seu diário:
[…] Volto a casa perguntando: – Tenho um quarto neste hotel?
Como hoje sou semi-humana, abro a janela que dá para a frente, há tanto tempo cerrada. Flutuo em fragmentos de texto, somos um corpo de papel.
Passa um automóvel; uma figura humana, mas distante; estou entre os bichos e o Augusto, que também não é um modelo deste humano.
Música alta e aguda, e a comunidade dispersa para fora de mim; se o falcão vier, eu sairei com ele apoiada nos pontos mais frágeis e distantes do seu voo.
[…] Foi o que eu fiz hoje, pondo-me em face da janela há dois anos fechada.
Sem que eu o visse — e ainda de dia — o falcão levou–me sobre ele. Sentia o latejar dos seus músculos aéreos acompanhar a minha angústia. Trocámos vagamente os nomes – Evora e Infausta.
Daqui resultou que eu ainda não morri hoje, e que acompanhei mais um pouco a dilatação do tempo e do espaço. A vara da terceira incógnita está no Trimúrti, mas eu ainda não tenho a chave.
Maria Gabriela Llansol – O Azul Imperfeito – Ed. Assírio & Alvim
Três Aventuras e Um Oráculo Viajante
Anaïs Nin escreveu em um de seus muitos diários:
é um sinal de grande insegurança interior ser hostil ao desconhecido e não estar disposto a explorar esse desconhecido.
É natural e muito humano ter medo do desconhecido. Todos tememos, em maior ou menor grau. Esse medo às vezes nos prende em rotinas, em cotidianos confortáveis e conhecidos. O que é bom, precisamos desta previsibilidade também, mas nem sempre. A carta de hoje, o 3 de Paus, é a carta menos temerosa e temível dos arcanos numerados. Ela é como aquele amigo que sempre tem um plano mirabolante para mostrar. Representa a energia do planejamento, da visão estratégica e da aventura. Quando essa carta surge em uma leitura, é como se um sinal de alerta fosse acionado: prepare-se para embarcar em uma jornada cheia de surpresas e desafios. Numa imagem bem batida, imagine-se em um barco, navegando em águas desconhecidas. O horizonte está à sua frente, cheio de possibilidades e oportunidades. Você segura o leme com firmeza, simbolizando sua determinação em seguir em frente e conquistar novos territórios. Esse é o tema desta carta. Ela nos fala sobre a aventura, que é tão importante para a história humana e individual. De tempos em tempos, é interessante que coloquemos aventuras em nossa vida. É enriquecedor fazer algo desafiador e diferente. O 3 dePaus propõe alguma coisa nova e provocante. Esse arcano especialmente dialoga com a seguinte pergunta: quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?
Então a brincadeira da semana é esta, fazer algo pela primeira vez, aventurar-se. Alimentar aquela parte da alma que pede novidades, que quer sair se aventurando, perambulando pelo mundo e fazendo coisas diferentes. Pense em algo que não seja tão clichê, que não seja instagramável, que seja inesperado. Se sua zona de conforto estiver muito quentinha, se não tiver tempo, não tiver vontade, apenas pense em algo que um dia gostaria de fazer e que seja realmente uma aventura. Ou veja um filme ou leia um livro sobre o assunto.
A carta de tarô 3 de paus também nos lembra que o sucesso não é alcançado ao acaso. É preciso planejar, traçar estratégias e estar preparado para lidar com os obstáculos que surgirão pelo caminho. Assim como um capitão de navio, você precisa ter uma visão do seu destino e estar disposto a fazer o que for necessário para chegar lá. Mas não se preocupe pois essa carta também traz consigo uma dose de otimismo e confiança. Ela nos lembra que, apesar dos desafios, a recompensa será grande. Esse 3 também está no bloco das cartas positivas e doadoras; ela sempre fala de conquistas e sucesso. Mais uma vez teremos uma semana bem sucedida Se você souber aproveitar as oportunidades que surgirem, vai alcançar o sucesso e a realização dos seus objetivos, mesmo que demore um pouco. Planejamento é fundamental, mas também é preciso agir. Não adianta apenas sonhar com o futuro, é preciso colocar a mão na massa e sair em busca da aventura que trará o objetivo.
Além disso, essa carta também nos lembra da importância de manter a mente aberta para novas possibilidades. Então, se você está se perguntando o que fazer quando o 3 de paus aparece em uma leitura, a resposta é simples: planeje, aventure-se, aja e esteja aberto para o que o futuro reserva. Agarre com firmeza as oportunidades e embarque nessa aventura. O horizonte está à sua espera e as possibilidades são infinitas.
Fazer as coisas pela primeira vez pode ser uma experiência emocionante e assustadora ao mesmo tempo. É como se estivéssemos pisando em território desconhecido, sem saber o que esperar, mas com a certeza de que algo novo está prestes a acontecer. E essa sensação pode ser muito recompensadora. Afinal, quantas vezes na vida temos a oportunidade de experimentar algo pela primeira vez? Abrir uma porta para um mundo novo e desconhecido, cheio de possibilidades e surpresas. E é exatamente por isso que devemos abraçar as experiências e aproveitá-las ao máximo esta semana. Claro que nem sempre é fácil lidar com o desconhecido. Mas é justamente nas situações inesperadas que podemos descobrir coisas incríveis e viver coisas inesquecíveis. Se isso não acontecer, pelo menos fizemos novas conexões neuronais, e só isso já é um ganho. Fazer as coisas pela primeira vez aumenta nosso mundo. Afinal, quando estamos em um ambiente novo e desconhecido, somos obrigados a prestar atenção em cada detalhe e a perceber cada momento. E isso pode ser uma lição deliciosa para a vida. O 3 de Paus sugere que você deve tomar uma iniciativa. Às vezes ficamos travados em alguma situação ou decisão, mas a indicação aqui é a de que você precisa arriscar e dar o primeiro passo. Esse arcano menor indica sucesso, mas para alcançá-lo, é necessário agir. Coragem é uma palavra que você deve ter em mente. A aventura pode abrir a possibilidade de criar um mundo novo, o 3 de Paus é uma carta de muita criatividade. Pense em se valer dessa criatividade, dessa possibilidade de criar mundos com ele.
Tente qualquer coisa diferente esta semana. Pode ser algo simples, como experimentar um prato novo, ler um livro de um gênero diferente, ouvir uma música de uma cultura diferente. Ou pode ser algo mais ousado, como se inscrever em um curso, mudar de emprego, viajar para outro país. O importante é a aventura, se libertar daquela vida vulgar e dizer que aquele sonho cresceu.
Boa semana, navegantes.
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Um texto que iça suas velas
O cheiro do mar me invadia e me embriagava. As algas boiavam. Oh, bem sei que não estou transmitindo o que significavam como vida pura esses banhos em jejum, com o sol se levantando pálido ainda no horizonte. Bem sei que estou tão emocionada que não consigo escrever. O mar de Olinda era muito iodado e salgado. E eu fazia o que no futuro sempre iria fazer: com as mãos em concha, eu as mergulhava nas águas, e trazia um pouco de mar até minha boca: eu bebia diariamente o mar, de tal modo queria me unir a ele. Não demorávamos muito. O sol já se levantara todo, e meu pai tinha que trabalhar cedo. Mudávamos de roupa, e a roupa ficava impregnada de sal. Meus cabelos salgados me colavam na cabeça. Então esperávamos, ao vento, a vinda do bonde para Recife. No bonde a brisa ía secando meus cabelos duros de sal. Eu às vezes lambia meu braço para sentir sua grossura de sal e iodo. Chegávamos em casa e só então tomávamos café. E quando eu me lembrava de que no dia seguinte o mar se repetiria para mim, eu ficava séria de tanta ventura e aventura. Meu pai acreditava que não se devia tomar logo banho de água doce: o mar devia ficar na nossa pele por algumas horas. Era contra a minha vontade que eu tomava um chuveiro que me deixava límpida e sem o mar. A quem devo pedir que na minha vida se repita a felicidade? Como sentir com a frescura da inocência o sol vermelho se levantar? Nunca mais? Nunca mais. Nunca
Clarice Lispector – Todas as Crônicas. Ed. Rocco
Arte & Desventura |
Livro
Livre – Cheryl Strayed – Indico porque é uma aventura deliciosa, e porque não é nada fácil achar livros que relatem aventuras de mulheres. Este livro me marcou demais, tocou em questões bem delicadas aqui. Eu li há muitos anos, mas lembro dele e da sensação que me provocou até hoje, é parte dos livros que construíram e constroem pedacinho a pedacinho, a minha alma. Recomendo como quem entrega um presente, leiam, é tão bonito que dói. É tão interessante que eu, que sou Nalu, a antiaventureira, já queria sair fazendo trilha imediatamente. O filme também é ótimo.
Livre, o livro de Cheryl Strayed, é uma obra autobiográfica que conta a história de uma mulher que, após a morte de sua mãe e o fim de seu casamento, decide fazer uma trilha de 1.770 km pela Pacific Crest Trail, uma das mais longas e difíceis trilhas dos Estados Unidos. A narrativa é intensa e emocionante, mostrando os desafios enfrentados por Cheryl durante sua jornada, que incluem desde a fadiga física até problemas emocionais e psicológicos. Ao longo do caminho, ela aprende a lidar com seus medos e inseguranças, além de encontrar forças para superar seus próprios limites.
O livro é uma reflexão sobre a vida e a morte, sobre os desafios que enfrentamos e as escolhas que fazemos. Cheryl nos mostra que a vida é uma jornada cheia de altos e baixos, mas que sempre há uma luz no fim do túnel. Além disso, Livre é uma ode à natureza, mostrando a beleza e a grandiosidade das paisagens que Cheryl encontra em sua jornada. A autora nos lembra da importância de nos conectarmos com o mundo natural e de como isso pode nos ajudar a encontrar equilíbrio e paz interior.
FilmeFilme sobre aventuras e aventureiros tem aos montes, deve ser o tema mais explorado do cinema, claro. Aventura é a coisa mais narrável do mundo, justamente por gostarmos tanto de ver e saber e nos emocionarmos com as histórias de aventuras e os aventureiros. Então, certamente todo mundo consegue lembrar de algum filme sobre o assunto. Mas novamente, surpreendentemente não é tão fácil lembrar de filmes sobre mulheres aventureiras… E falando nisso, se quiserem sugerir algum, deixem nos comentários. |
Comer, Rezar e Amar – Ryan Murphy – 2010. Confesso que indico este filme por já ser quase um clássico de aventura feminina. Eu queria não indicar esse filme, porque é muito comum, todo mundo se lembraria dele para este assunto, e não é um filme memorável. Mas ainda estou doente e com dores é mais difícil de explorar a memória. E como apesar de tudo é um filme bonitinho, gostoso de ver, indico assim mesmo, não é um desperdício de tempo, antes pelo contrário, é boa diversão.
Comer, Rezar e Amar é um filme de 2010 dirigido por Ryan Murphy e estrelado por Julia Roberts. A história é baseada no livro homônimo de Elizabeth Gilbert e narra a jornada de uma mulher em busca de si mesma após passar por uma separação difícil. O filme começa com a personagem principal, Liz, vivendo uma vida aparentemente perfeita: ela tem um marido, uma casa bonita e um emprego bem-sucedido. No entanto, ela se sente vazia e infeliz, e decide se separar do marido e embarcar em uma jornada de autoconhecimento. A primeira parada de Liz é a Itália, onde ela se permite comer tudo o que quiser e aprender a apreciar a vida. Ela faz amizade com um grupo de pessoas locais e começa a entender que a felicidade pode ser encontrada nas coisas simples da vida.
Depois de passar um tempo na Itália, Liz segue para a Índia, onde passa vários meses em um ashram aprendendo sobre meditação e espiritualidade. Lá, ela enfrenta seus medos e inseguranças e finalmente encontra paz interior. Por fim, Liz viaja para Bali, na Indonésia, onde conhece um guru espiritual e se apaixona por um brasileiro chamado Felipe. Ela aprende a equilibrar o amor e a independência, e percebe que é capaz de criar uma vida feliz e satisfatória para si mesma. Comer, Rezar e Amar é uma história inspiradora sobre a busca pela felicidade e realização pessoal. O filme nos lembra que é importante nos permitirmos experimentar coisas novas e enfrentar nossos medos para descobrirmos quem realmente somos. Além disso, ele nos ensina que o amor próprio é fundamental para qualquer relacionamento saudável.
Série
Séries de Anthony Bourdain, qualquer uma. Mas aqui vou falar da primeira, que me fez ficar encantada pela comida de rua dos países – A Cook’s Tour. Eu me apaixonei pela figura do aventureiro Anthony Bourdain lá no começo dos anos 10, quando ainda existia o Travel Channel. Naquela época eu e Akio assistíamos a série desse chef aventureiro e gentil e adorávamos. Ver as voltas dele por vários lugares do mundo, num espírito de aventuras de primeira categoria, em busca de pratos diferentes era e é uma delícia. Eu adorava e tenho muita, muita pena dele ter partido tão cedo. Ele parecia ser uma pessoa daquelas com quem eu teria gostado de sentar num bar e tomar uma caipirinha. Assistam, pois ele é um dos que primeiro fez esse tipo de programa, de comida de rua pelo mundo, e fazia tão bem, era delicioso ver. Tem vários episódios dos programas dele no YouTube, inclusive o primeiro, que você pode ver aqui.
Cook’s Tour – 2002 é uma série de televisão que foi ao ar pela primeira vez em 2002, apresentada pelo chef e escritor Anthony Bourdain. A série foi exibida pela Food Network e apresentou Bourdain viajando pelo mundo, explorando a culinária local e a cultura de cada lugar. A série foi um sucesso imediato e ajudou a solidificar a posição de Bourdain como um dos principais nomes da gastronomia mundial. Com uma abordagem única e ousada, Bourdain mergulhou de cabeça em cada destino que visitou, experimentando tudo o que podia e se envolvendo com as pessoas e a cultura local. Ao longo de suas duas temporadas, Cook’s Tour levou os telespectadores em uma jornada inesquecível por todo o mundo. Bourdain visitou lugares como Japão, Tailândia, Vietnã, Marrocos, Portugal e México, entre outros. Em cada lugar, ele mergulhou na culinária local, experimentando pratos tradicionais e explorando os mercados locais. Mas Cook’s Tour não foi apenas sobre comida. Bourdain também se envolveu com a cultura local, visitando locais históricos e aprendendo sobre as tradições e costumes de cada lugar. Ele também se envolveu com as pessoas locais, conversando com eles sobre suas vidas e experiências. Uma das coisas que tornou Cook’s Tour tão especial foi a abordagem de Bourdain. Ele não estava interessado apenas na comida, mas também na história e cultura de cada lugar que visitava. Ele queria entender o que tornava cada lugar único e especial, e como isso se refletia em sua culinária. Outra coisa que tornou Cook’s Tour tão especial foi a personalidade de Bourdain. Ele era corajoso e ousado, disposto a experimentar qualquer coisa. Ele também era engraçado e carismático, capaz de se conectar com as pessoas em um nível pessoal.
Infelizmente, Cook’s Tour durou apenas duas temporadas. Bourdain continuou a viajar pelo mundo e explorar a culinária local em outras séries, incluindo No Reservations e Parts Unknown. E sua abordagem única e ousada inspirou uma geração de chefs e amantes da comida em todo o mundo.
Documentário
Amelia Earhart: Legendary Aviatrix and Daredevil. Amelia é uma figura muito interessante, cuja história é o puro espírito do 3 de Paus. Corajosa, se lançou na aventura e não teve medo de perseguir seu sonho. Tem um filme sobre ela também, mas eu não consegui ver ainda. Eu acho que deveria existir um documentário mais atual e mais bem feito sobre ela, mas infelizmente não encontrei nenhum. A vantagem deste que estou indicando é que está inteiro e legendado no YouTube. Conheçam a história dessa mulher impressionante.
Amelia Earhart é uma das figuras mais icônicas da história da aviação. Sua coragem e espírito de aventura a levaram a se tornar a primeira mulher a atravessar o Oceano Atlântico sozinha em um avião. Sua determinação e ousadia desafiavam as normas sociais da época. Desde jovem, Amelia mostrou interesse pela aviação. Ela trabalhou como enfermeira durante a Primeira Guerra Mundial e, em seguida, começou a voar como passageira em vários aviões. Aos 23 anos, ela decidiu aprender a pilotar e comprou seu próprio avião, um Kinner Airster. Ela se tornou a 16ª mulher a obter uma licença de piloto nos Estados Unidos.Em 1928, Amelia foi convidada para se tornar a primeira mulher a atravessar o Oceano Atlântico em um avião. Ela aceitou o desafio e fez a viagem com dois pilotos experientes. Embora não tenha pilotado o avião, ela se tornou uma celebridade instantânea e foi recebida como uma heroína quando voltou aos Estados Unidos.
Mas Amelia não estava satisfeita com esse feito. Ela queria fazer algo ainda mais ousado: atravessar o Atlântico sozinha. Em 1932, ela partiu de Newfoundland, no Canadá, em direção à Irlanda. Ela enfrentou condições climáticas adversas e problemas técnicos, mas conseguiu completar a travessia em pouco mais de 14 horas. Ela se tornou a primeira pessoa, homem ou mulher, a fazer essa viagem sozinha. Amelia continuou a desafiar os limites da aviação. Ela estabeleceu vários recordes de velocidade e altitude e se tornou uma defensora da igualdade de gênero na aviação. Ela fundou a Ninety-Nines, uma organização dedicada a promover a participação feminina na aviação. Infelizmente, em 1937, Amelia desapareceu durante uma tentativa de circunavegar o globo em um avião. Seu destino permanece desconhecido até hoje, mas sua coragem e espírito de aventura continuam a inspirar gerações.
Liniers ♥️
Links
Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?
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“Ao despontar do dia, a melhor oração consiste em pedirmos a aventura de não perder nenhum dos seus instantes.” John Ruskin |
Post com a colaboração de @laismeralda, que é a melhor cartomante do pedaço, marque sua consulta com ela.
10 de setembro é o 253.º dia do ano no calendário gregoriano (254.º em anos bissextos). Faltam 112 dias para acabar o ano..
Se você leu até aqui, obrigada! Esse é o meu almanaque particular. Um pedaço do meu diário, da minha arca da velha, um registro de pequenas efemérides, de coisas que quero guardar, do tempo, do vento, do céu e do cheiro da chuva. Os Vestígios do Dia, meus dias. Aqui só tem referências, pois é disso que sou feita.
| © Nalua – Caderninho pessoal, bauzinho de trapos coloridos, nos morros de Minas Gerais. Inverno quase no fim, mas um calorão do capeta. |
Esta é a 26ª de 78 páginas que terá este almanaque.
Talvez eu faça uma viagem nunca dantes feita a esse meu eu desconhecido e possa descobrir horizontes ainda obscuros, evidências pertinentes, sabe-se lá, um sonho inacabado ou uma quimera ainda em construção e encontre assoberbado qualquer tipo de injunção no meu crescente egocentrismo. Descartes teria dito; “penso, logo existo” Aí me restaria a dúvida; sou, fui ou ainda serei visível num contexto metafórico?
Você sempre será visível, pai.